De acordo com as principais consultorias agrícolas do país, a safra 21/22 de soja do Brasil será iniciada com expectativas de um novo incremento na área plantada, mas sem abertura de novos espaços de cultivo. A oleaginosa deve ganhar a área de pastagens e de outras culturas. 

As instituições também projetam um novo recorde na produção da safra, fazendo com que o Brasil siga como o maior produtor da cultura no mundo, título que os Estados Unidos detinham até pouco tempo. 

A consultoria Safras & Mercado estima que os sojicultores plantem 39,82 milhões de hectares na nova temporada, área cerca de 2% maior que a da safra 20/21 – com uma produção que pode atingir, pela primeira vez, as 140 milhões de toneladas. Além disso, a produtividade na nova safra de soja deve passar de 3.542 kg para 3.590 kg por hectare. 

Já a DATAGRO Consultoria prevê que a área cultivada deve crescer cerca de 4%, para 40,57 milhões de hectares cultivados, avançando sobre áreas de cana-de-açúcar, na região central do país, e também de pastagens – nesse caso, por todo o território e em aberturas de Cerrado, sobretudo na região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Quanto à produção da oleaginosa, a expectativa é superior às 144 milhões de toneladas. 

Mato Grosso segue em destaque 

No Mato Grosso, o maior produtor de soja do Brasil, a área cultivada deve dar um salto de 3,31%, para 10,81 milhões de hectares, com destaque para a região norte do Estado. As projeções são do IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária). 

Essa perspectiva positiva, segundo o instituto, decorre de dois fatores: os preços do grão em patamares mais elevados e a conversão de áreas de pastagens para a agricultura. A produção de soja no Mato Grosso poderá alcançar 37,31 milhões de toneladas, cerca de 3% acima da safra 20/21. Caso a previsão se cumpra, essa será a maior produção da oleaginosa no Estado. 

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgará suas estimativas para a safra 21/22 de soja no início de outubro. Na temporada 20/21, a produção é apontada em recorde de 135,91 milhões de toneladas, em uma área de cerca de 38,50 milhões de hectares, com o Estado de Mato Grosso representando mais de 25% do total produzido nacionalmente. 

Preços devem ajudar na quebra de recordes 

Durante o primeiro semestre de 2021, as cotações futuras da soja na Bolsa de Chicago registraram uma média de US$ 14,41 por bushel e também deram suporte para os preços internos. É em meio a esse cenário que os produtores poderão ampliar a área para a nova temporada. 

Além dos preços médios em altos patamares ao longo de 2020 e de 2021, o IMEA acrescenta que o sojicultor também tem registrado uma relação de troca com insumos mais favorável para a tomada de decisão da nova safra. Por fim, é importante frisar que, nos últimos anos, o sojicultor também tem conquistado aumentos de produtividade graças à agregação de tecnologias ao campo. 

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